terça-feira, 10 de novembro de 2009

Juiz proíbe distribuição de filme de sexo de Jennifer Lopez


Reuters, em Los Angeles

Um juiz proibiu temporariamente o primeiro marido de Jennifer Lopez de distribuir um filme com imagens explícitas da vida sexual do antigo casal.

Mas Ojani Noa, chef e modelo que foi casado com a cantora e atriz por menos de 11 meses, disse que vai contestar a decisão judicial.

A ordem dada pelo juiz James Chalfant, da Corte Superior de Los Angeles, ao ex-marido de Jennifer Lopez vai continuar em vigor até uma audiência marcada para a próxima terça-feira, quando poderá ser revista.

Jennifer Lopez moveu uma ação contra Noa na última sexta, dois anos depois de ter recebido dele US$ 545 mil devido a um processo judicial semelhante envolvendo um livro que seu ex-marido planejava lançar, contando detalhes sobre a vida íntima deles.

Na ação judicial mais recente, Lopez disse que Noa estava oferecendo a agentes da indústria cinematográfica um filme com imagens do casal em situações sexuais, incluindo sua estadia em um quarto de hotel durante a lua de mel deles, em 1997.

Lopez, que se casou com o cantor Marc Anthony em 2004 e tem dois filhos com ele, está pedindo US$ 10 milhões de indenização por danos e uma ordem judicial proibindo permanentemente a difusão de qualquer vídeo que mostre ela e Noa em situações íntimas.

O juiz disse que emitiu uma ordem temporária porque o filme proposto, "How I Married Jennifer Lopez: The Jlo and Ojani Noa Story", pode violar os termos de um acordo fechado entre Lopez e Noa em que ele se comprometeu a não revelar informações particulares a respeito dela.

Ojani Noa, que compareceu ao tribunal ontem sem advogado, disse que a ordem do juiz não iria dissuadi-lo de sua intenção.

Em 2006, Jennifer Lopez processou Noa por seus planos de publicar um livro revelando intimidades sobre a vida deles. Ela afirmou que o livro violaria acordo que os dois tinham fechado anteriormente.

A ordem temporária emitida pelo juiz bloqueando a distribuição do filme também se aplica ao produtor do filme, Ed Meyer, embora o advogado deste tenha argumentado que Meyer não era obrigado a respeitar os termos do acordo entre Lopez e Noa.

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