sábado, 9 de janeiro de 2010

Boninho: ‘Eu, durão? Sou um doce’


POR GABRIELA GERMANO (O DIA)

Rio - Goste ou não goste do ‘Big Brother Brasil’, uma coisa ninguém pode negar: Boninho sabe conduzir o programa e torná-lo atraente mesmo depois de tanto tempo. A décima edição estreia nesta terça-feira e o diretor, que trata os confinados sempre com pulso firme, garante que montou um elenco especial. Mas ri quando é chamado de durão. Sempre chegado a uma polêmica, Boninho só não fala muito quando é questionado sobre os programas do gênero na concorrência. Ligado 24 horas no ‘BBB’ enquanto o ‘reality show’ está no ar, prefere dizer que seu trabalho é agradar ao público.

O DIA - Muita gente dizia que o ‘Big Brother Brasil’ era uma modinha que ia passar rápido, mas a décima edição está prestes a estrear e ele já tem uma vida longa. A que se deve o sucesso do programa?

Boninho — Principalmente ao trabalho de uma grande equipe. O ‘BB’ brasileiro serve de exemplo para o mundo todo. A edição dinâmica, a forma como montamos as histórias, como encaramos o jogo. O produto tem seu diferencial de qualidade.

O DIA – O ‘Big Brother Brasil’ é uma maratona e você dirige outros programas na Globo. Como concilia tudo? Faz alguma preparação especial antes de encarar o ‘reality’?

Boninho — Tenho excelentes profissionais que atuam comigo nos programas, realmente seria impossível fazer sozinho. Mesmo assim, fico ligado em tudo, sou assim, quero fazer o tempero final.

O DIA — Quantas horas por dia você passa na TV Globo enquanto o ‘Big Brother Brasil’ está sendo exibido?

Boninho — Passo o tempo que for preciso. Na realidade, não me desligo do ‘BBB’, fico com o pay-per-view ligado 24 horas.

O DIA — O que levou você a escolher uma‘drag queen’ entre os candidatos do ‘BBB 10’?

Boninho — Ele é uma figura, mas o grupo está relacionado ao formato, que vamos revelar no dia 12.

O DIA — Você é sempre durão ou às vezes se sensibiliza no ‘BBB’? Já se emocionou com algum candidato ou história?

Boninho — Eu, durão? Como assim? Sou um doce (risos). Quanto a me envolver com os candidatos, em hipótese alguma isso acontece. Aí sou frio e calculista.

O DIA — Ex-BBBs costumam te amolar pedindo emprego ou se achando amigos íntimos?

Boninho — Não tenho muito contato com eles, poucos me ligam.

O DIA — Depois de nove edições, fica mais fácil comandar o programa ou cada ‘BBB’ é uma história que não tem nada a ver com a anterior?

Boninho — De forma alguma fica mais fácil. Temos que recriar, fazer tudo diferente e isso dá trabalho.

O DIA — Você acha que o programa ainda tem fôlego para quantas edições?

Boninho — Se o 10 está nessa expectativa, já fechamos com glória 80% da comercialização, acho que ainda há fôlego para muitas edições.

O DIA — Que candidato pode se dar mal no ‘BBB 10’?

Boninho — Provavelmente o primeiro a sair. Imagine passar por tudo isso e ficar apenas seis dias na casa.

O DIA — Nesses processos de seleção para o ‘BBB’, qual a coisa mais bizarra que você já viu?

Boninho — Tem de tudo, mas boa parte dos exagerados é eliminada antes de chegar às minhas mãos.

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