domingo, 4 de outubro de 2009

'Tenho medo de morrer', diz Sergio Mallandro em programa

São Paulo - Sergio Mallandro participou do quadro Mergulhando, do Programa da Eliana no SBT, neste domingo. O apresentador admitiu que tem medo de morrer, após ter perdido o pai e o irmão em decorrência de infarto.

"Eu tenho medo de morrer, pois tenho os meus filhos e quem é pai sempre pensa nisso. Não quero que falte nada para eles", disse.

Sergio Mallandro teve de responder perguntas sobre sua carreira e vida pessoal e contou sobre o desentendimento com João Kleber. "Grandes amigos também copiam e ele começou a fazer as pegadinhas e testes de fidelidades. Dei uma dura nele. Depois ele pediu desculpas. Se fingir de sonso é que não dá", afirmou.

Sobre Xuxa, o apresentador disse que teve um amor platônico pela rainha dos baixinhos, mas que ela sempre o tratou como irmão. "A Xuxa é uma pessoa apaixonante. Somos amigos", disse.

Ao final do quadro, Sergio decidiu mergulhar no tanque do palco com uma modelo e deixou à mostra a barriguinha saliente, arrancando risos de Eliana.

As informações são do Terra

Marcelo Adnet: ‘É grana boa, mas não é o objetivo’

POR FLÁVIA MUNIZ, RIO DE JANEIRO

Rio - Marcelo Adnet disse que foi sondado pela Globo, mas nada oficial, e que não quer outra emissora porque não teria a liberdade que tem na MTV, mesmo ganhando menos. “A grana é boa, mas não é meu objetivo. A carreira é o mais importante”. Quanto ao ‘Zorra Total’, comentou que não gosta do tipo de humor do programa.

Alinne Moraes: ‘Sou um pouco sabonete’

POR FLÁVIA MUNIZ

Rio - Alinne Moraes conta na edição de aniversário da ‘Gloss’ seus truques de sedução.

“Paquero muito antes de me abrir, fico observando a pessoa. E sou um pouco sabonete, quando acham que estão me pegando, eu escapo”, brinca a atriz, que assume ser reservada:

“Falar da vida amorosa é complicado porque não mandamos no nosso emocional. Prefiro não fazer declarações de amor, afinal, não sei o dia de amanhã. Vejo as pessoas fazendo promessas que não deveriam”.

E diz que quando quer, vai à luta: “Ninguém nunca se assustou por eu ter tomado a iniciativa. Quando me apaixono, vou atrás”.

"Diminuí bem o cigarro: agora só fumo quando bebo", diz Zeca Pagodinho

MARCUS PRETO da Folha de S.Paulo

"Pescocinho tem que comer com a mão", explica Zeca Pagodinho, sem tocar na comida. "Não como nada antes de beber. Se boto qualquer coisinha no estômago, é cama na certa."

Era uma espécie de Santa Ceia. Todos sentados à mesa, bebendo o vinho -- e o uísque, e, mais ainda, a cerveja. Comendo o pão -- neste caso, a galinhada com mandioca. E escutando, com toda a atenção dos ouvidos, as palavras do mestre.

"Diminuí bem o cigarro: agora, só fumo quando bebo", ele diz, e todo mundo ri ao mesmo tempo. Talvez nem fosse sua real intenção fazer graça com aquilo. Mas soa como ironia.

À beira de lançar outro DVD, "MTV Especial: Uma Prova de Amor - Ao Vivo", Zeca prefere não falar em música. Não ali em Xerém, a uma hora de distância da zona sul do Rio, onde todos estão reunidos. Zeca é uma espécie de embaixador daquele município.

Tem seu apartamento na Barra, onde passa os "dias úteis" -- mas é no sítio de Xerém que se diverte de fato.

"Na Barra, não bebo nunca. Não tem parceiro, tudo acontece muito tarde. Fico em casa sozinho, na seca. Tomo no máximo umas cinco, seis latinhas, canso e vou dormir." De novo, não era uma piada. Mas riem.

A ceia é composta pela família de Zeca -- sua mulher e seus dois filhos mais velhos: Eduardo, 22, e Louis, 20 --, amigos mais próximos, gente do samba e alguns políticos.

Íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u632711.shtml

Reino Unido faz campanha contra a obesidade com ajuda dos "Simpsons"

da Efe, em Londres

O governo britânico recorrerá aos "Simpsons" para combater o problema da obesidade no Reino Unido, com o patrocínio a episódios da famosa série como parte de uma campanha contra o sobrepeso.

O Ministério da Saúde britânico patrocinará episódios dos "Simpsons" como parte da campanha Change 4 Life, que começará amanhã no Channel 4 da televisão britânica e durará até o Natal.

Os espectadores poderão ver, no início de cada episódio dos "Simpsons", imagens da família comendo "junk food" no sofá de casa, que depois é substituída por alimentos mais nutritivos, como frutas e verduras.

A vice-ministra de Saúde Pública britânica, Gillian Merron, disse hoje que o Governo é sério no momento de combater a obesidade.

"Apoiamos as pessoas a melhorar sua saúde, e sempre olhamos maneiras inovadoras para fazer isso", acrescentou.

"Os Simpsons são muito queridos, uma família unida que enfrenta os desafios diários de uma família moderna", disse Merron, que confia na popularidade do desenho para convencer as pessoas sobre os benefícios de uma vida mais saudável.

Misto de comédia e terror, "Zombieland" lidera bilheterias nos EUA

da Folha Online

O longa "Zombieland", uma mistura de horror e comédia protagonizada pelo ator Woody Harrelson, fechou o fim de semana liderando as bilheterias dos cinemas dos Estados Unidos com arrecadação de US$ 25 milhões.

Lindsay Lohan estreia como estilista em desfile de Ungaro

da France Presse, em Paris

A atriz americana Lindsay Lohan apresentou neste domingo (4), em Paris, sua primeira coleção de moda junto à estilista espanhola Estrella Archs no desfile de Ungaro de prêt-à-porter feminino para o próximo verão.

A parceria inédita entre Archs e a jovem atriz, designada sua "assessora artística", é uma nova tentativa de dar fôlego à maison Ungaro, que, nos últimos anos, lançou vários criadores sem conseguir impulsionar as vendas.

A dupla Estrella Archs-Lindsay Lohan apostou numa coleção rica em vestidos de lantejoulas extremamente curtos.

A entrevista coletiva ao final do desfile foi uma das mais concorridas e Lindsay Lohan não escondia seu entusiasmo: "Eu amo moda!", afirmou aos jornalistas.

Segundo ela, a coleção apresentada "é muito livre e muito feminina ao mesmo tempo".

Lohan, atualmente mais conhecida por seus problemas com a justiça do que qualquer outra coisa, não deixou seu passado atrapalhar a alegria do momento e evitou as perguntas sobre o lado escandaloso de sua vida.

"Cama de Gato" estreia nesta segunda com a promessa de histórias leves, humoradas e tocantes

PopTevê

A primeira vez é inesquecível. Que o digam Thelma Guedes e Duca Rachid, autoras de "Cama de Gato", novo folhetim das seis da Globo que vai ao ar a partir do dia 5. Isso porque elas, que já trabalharam juntas na adaptação de "O Profeta", assinam seu primeiro roteiro original. "Estou muito nervosa. Sou sempre calma, mas na hora que vejo...", brinca Thelma.

E as estreias não param por aí. Camila Pitanga e Paola Oliveira "debutam" como protagonista e vilã, respectivamente, e Heloísa Périssé encara sua primeira novela em 20 anos de carreira. A trama conta ainda com direção geral de Amora Mautner e supervisão de texto de João Emanuel Carneiro - funções nunca antes exercidas por nenhum dos dois. "O João tem dado uma contribuição grande à nossa história, respeitando, no entanto, nossas escolhas, nosso estilo e nosso jeito de trabalhar", garante Duca.

Com direção de núcleo do experientíssimo Ricardo Waddington, a novela tem como tema central o resgate de valores que podem ser perdidos diante das circunstâncias da vida. O assunto é ilustrado, principalmente, pelo protagonista Gustavo, interpretado por Marcos Palmeira. Na história, o personagem, apesar da infância pobre, conseguiu crescer na vida e se tornar um perfumista bem-sucedido. Só que a riqueza o transformou em um homem arrogante. Mas, logo nos primeiros capítulos, uma reviravolta o faz perder tudo. "É um alerta para que as pessoas não se deixem cair na ilusão do sucesso, da fama ou do dinheiro em qualquer área ou profissão", acredita Marcos.

Na tentativa de fazer o amigo recuperar o prazer pelas coisas simples, Alcino, personagem de Carmo Dalla Vecchia, manda Gustavo, "sem eira, nem beira", para um deserto. Sua ideia é sumir com o empresário e, depois, encontrá-lo para uma conversa franca. Alcino descobre que tem uma doença terminal na cabeça, mas, ao invés de ficar abalado, quer fazer Gustavo recuperar sua felicidade. "O Alcino descobre que vai morrer e mesmo assim resolve ajudar o amigo. Todas as questões na história falam sobre o cuidado que se deve ter com a pessoa que está ao seu lado", analisa Carmo.

Mas a brincadeira sai do controle e chega aos ouvidos da batalhadora Rose (Camila Pitanga). Sem saber das reais intenções do plano, ela, que trabalha como faxineira na Aromas, empresa de Gustavo e Alcino, resolve avisar ao patrão que ele corre perigo. Porém, um mal-entendido faz Gustavo pensar que Rose roubou o vestido de outra mulher, o que resulta em sua demissão. Mesmo assim, a moça fica sensibilizada quando os noticiários divulgam a morte do empresário, que, na verdade, está vagando pelo deserto. "A Rose é uma pessoa sensível, generosa, disponível para o outro", ressalta Camila. Sem dinheiro, Rose começa a trabalhar como parceira de dança de Sólon (Daniel Boaventura) nos bailes do clube Esplêndido da Glória. É lá que ela reencontra Gustavo e nasce o amor que será capaz de fazer o perfumista feliz novamente.

Porém, nem tudo são flores. Afinal, Gustavo é casado com Verônica (Paola Oliveira), a vilã da história. Mimada e rica, ela promete ser uma "pedra no caminho" de quem atrapalhar seus planos. Verônica, que nunca amou o marido, passa a odiá-lo depois que ele compra os bens de seu pai, Severo (Paulo Goulart). "Todos os valores que a novela vai mostrar, a Verônica já nasceu sem. Ela é egoísta, egocêntrica e vaidosa ao extremo", especifica Paola. Mas a megera não estará sozinha em suas armações. Roberto (Dudu Azevedo), que trabalha como modelo nas campanhas publicitárias da Aromas, é seu amante e parceiro nas vilanias. "Ele é disposto a qualquer coisa para conseguir o que quer", acrescenta Dudu.

Apesar de ter o resgate de valores humanos como tema principal, "Cama de Gato" promete histórias leves e humoradas. Principalmente, no núcleo da Glória, que conta com Marcelo Novaes, Emanuelle Araújo, Heloísa Périssé e Ailton Graça, entre outros. "Fora do contexto, essa trama principal teria uma aparência um pouco pesada, mas, na realização, temos conseguido amenizar: está adequada ao horário, sem deixar de ser interessante", constata Ricardo Waddington.

Walmor Chagas e Carlos Alberto Riccelli são novidades na segunda temporada de "Filhos do Carnaval", da HBO

DANIELA SALÚ

Após a morte de seu protagonista, Jece Valadão, em 2006, a série "Filhos do Carnaval" retorna neste domingo (4), às 22h, no canal por assinatura HBO. A segunda temporada da produção brasileira, filmada no Rio de Janeiro, traz no elenco os atores Walmor Chagas e Carlos Alberto Riccelli. Serão sete episódios, um a mais do que a primeira temporada, exibida há quase quatro anos. "A gente quis alguém que estivesse à altura do Jece, para representá-lo", diz Cao Hamburger, criador da série ao lado de Elena Soárez. Riccelli participa apenas dos três últimos episódios como Norberto, um juiz sedutor e calculista.

A história da família carioca envolvida com jogo do bicho e carnaval agora está centrada nos filhos e noras de Anésio Gebara, personagem de Jece. O trio de herdeiros formado por Claudio (Enrique Diaz), Bronw (Rodrigo dos Santos) e Nilo (Thogun), vive uma relação tempestuosa, onde se misturam negócios, mulheres e rancores familiares. Os personagens são complexos e bem construídos, conseguindo ir do choro ao riso sem passar pela superficialidade ou reproduzir estereótipos. "Os aspectos positivos e negativos aparecem de maneira mais intensa, o caráter é mais aprofundado" diz o ator Rodrigo dos Santos sobre a nova temporada. Enrique Diaz afirma que a segunda fase da série não é mais "tão jovial" como a primeira.

O veterano Walmor Chagas, conhecido pela sua vasta cabeleira branca, aparece completamente careca no papel de Comodoro, ou Tomazio Gebara, irmão inválido de Anésio que surge após a morte do patriarca da família com o propósito de se vingar de seus descendentes. "Eu fiquei muito entusiasmado com a primeira temporada e cheguei disposto a tudo, até a ficar careca", brinca, para depois falar sério: "É a coisa mais moderna que eu faço. A televisão tem me dado alguns prazeres, poucos". Sobre seu personagem, Walmor dá uma explicação prática: "Ele tem ódio do irmão. Nós sabemos muito bem que os irmãos se odeiam desde que Caim matou Abel".

A segunda fase da série também terá mais espaço para as personagens femininas. Ana Cristina (Mariana Lima), esposa de Claudio; Gloria (Shirley Cruz), ex-mulher de Brown e Rosana (Roberta Rodrigues), esposa de Nilo, estarão envolvidas em traições, mentiras e vinganças, causando situações trágicas para a família Gebara.

A série produzida pela O2 Filmes foi indicada em 2006, na sua estreia, ao Emmy de Melhor Minissérie de TV, e premiada com o Grande Prêmio da Crítica pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Paola Oliveira quer ser mu­sa ambiental

Alberto Pereira Jr

Intérprete de Verônica, a vilã de "Cama de Gato", que estreia hoje, na Globo, Paola Oliveira quer aproveitar a história da novela para apoiar causas ambientais. O folhetim das seis se passa em uma fábrica de perfumes ecologicamente responsável. "Acho muito importante. Se quiserem farei até campanhas", disse. A atriz afirmou que não come mais carne vermelha nem branca.

Stefhany do Crossfox, a 1ª"famosa"a ser repaginada no Esquadrão da Moda

Flávio Ricco

Stefhany, considerada um fenômeno da internet, que já apareceu no "Faustão", "Caldeirão do Huck", "Domingo Legal" e também esteve no VMB, foi capturada pelo "Esquadrão da Moda", do SBT, no último programa da Hebe.

Ela é a primeira "famosa" a ser transformada pelo programa.

"1 contra 100 Loiras", um dos temas das edições temáticas do programa

Conforme a coluna adiantou, a equipe do programa "1 contra 100", comandado por Roberto Justus nas noites de quarta-feira do SBT, prepara algumas edições temáticas, que serão exibidas a partir de novembro.

Exemplos: um participante contra 100 pessoas famosas; uma celebridade contra 100 anônimos... e um contra 100 loiras. Ideia do Justus.

Band puxa o freio e deve transmitir o Grammy daqui

Flávio Ricco

A informação que agora circula nos bastidores da Bandeirantes, em relação à transmissão do Grammy Latino, dia 5 de novembro, aponta para uma mudança de estratégia.

Em vez de enviar seus profissionais para o trabalho de campo, em Las Vegas, Estados Unidos, como fez no ano passado, a emissora poderá se limitar apenas a repetir o show, com uma equipe enxuta, passando informações e fazendo comentários direto dos estúdios em São Paulo. Tudo na direção de uma economia nos gastos.

E não será nenhuma surpresa se o Grammy Latino, evento musical que não dá audiência, mudar para outra rede de televisão em 2010.

No ano que vem, como se sabe, a Bandeirantes terá outras prioridades em sua grade, como o "La Liga", Copa da África e eleições.

No meio disso, percebe-se, o Grammy não teria um peso tão considerável assim. Aliás, é curioso verificar como a música, de uma forma geral, vem perdendo importância entre as emissoras de televisão. A Globo, por exemplo, joga alguns destes programas para o meio da madrugada.

Rodrigo Lombardi agora fará triângulo com Marcello Antony

Daniel Castro

Com a saída de Débora Falabella e Alessandra Negrini de Passione, próxima novela das oito da Globo, o ator sensação da temporada, Rodrigo Lombardi, irá fazer agora um triângulo amoroso que envolverá o personagem de Marcello Antony e o de uma atriz ainda não definida.

Antes, Lombardi seria disputado por Débora e Alessandra. Agora, ele disputará uma mulher com outro homem, Antony.

O autor de Passione, Silvio de Abreu, “desconvidou” Débora e Alessandra porque, ao escrever os primeiros capítulos, resolveu eliminar seus personagens.

“Tirei as duas porque a novela estava com personagens demais e cortei algumas histórias. Poderia usá-las em outros personagens, mas não achei justo ocupá-las em papéis menores, quando elas podem ter melhores oportunidades em outras produções. Ninguém vai entrar no lugar delas, os personagens não existem mais, devem ficar para uma próxima novela”, explicou Abreu ao R7.

Abreu não escreve novelas de muitos personagens _e vários deles apenas decorativos. Passione tem até agora 37 personagens. “Mas devem entrar mais uns oito ou dez sem muita importância”, conta o autor.

Final do “Caras & Bocas” deverá ser adiada para 13 de janeiro

Walcir Carrasco vai tocando a sua “Caras & Bocas”. O papo que rola na Globo é que a novela pode ser uma outra espichada.
Internamente já se fala em 13 de janeiro como data de exibição do seu último capítulo.

Descontentamento na equipe do “Domingo Espetacular”

Equipe do “Domingo Espetacular” da Record não anda nada satisfeita com o novo horário do programa. E com razão.
Na semana passada entrou às quatro e meia da tarde. A audiência, como não poderia deixar de ser, começa a ser prejudicada. Está em queda.

Camila Pitanga e Heloísa Périsse, as gatas borralheiras

POR CAROL CAMPANHARO, RIO DE JANEIRO

Atrizes vão encarar a faxina com muito humor na pele de Rose e Taís

Uma já encantou o Brasil em figurinos sensuais como a Bebel de ‘Celebridade’, a outra fez o País gargalhar vestida como a adolescente Tati na peça ‘Cócegas’. Agora, Camila Pitanga e Heloísa Périssé se despiram de suas personagens mais famosas e vestiram uniforme de faxineira para, de vassoura em punho, viverem Rose e Taís, na novela ‘Cama de Gato’, que estreia amanhã, às 18h.

Ex-BBB Naiá comete gafe ao comemorar vitória do Rio: 'A Copa é nossa!'

Rio - A ex-BBB Naiá ficou tão emocionada com a escolha do Rio com sede dos jogos olímpicos de 2016 que acabou cometendo uma gafe na hora de comemorar. 'A Copa é nossaaaa! Tinha certeza. Estou emocionada', escreveu nesta sexta-feira no Twitter. O anúncio do Comitê Olímpico Internacional foi feito na cidade de Copenhague, na Dinamarca.

Cinebiografia de Lula é um dos filmes mais caros já feitos

AUDREY FURLANETO

Rui Ricardo Diaz, ator que representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em "Lula, o Filho do Brasil"

Dono da produção de mais de 80 filmes, Luiz Carlos Barreto é uma espécie de coronel do cinema nacional. O articulador político do setor ainda produziu o maior sucesso de bilheteria do Brasil, "Dona Flor e seus Dois Maridos" (1976), que chegou a 12 milhões de espectadores --e cansou seu produtor.

"Não aguento mais ouvir: 'Luiz Carlos Barreto, o produtor de 'Dona Flor'", diz Barretão, 81, como é conhecido. Ele é consultor do filme "Lula, o Filho do Brasil", dirigido por seu filho, Fábio Barreto, e quer usá-lo para "ganhar dinheiro".

"Quero tirar a minha empresa do vermelho. Em 45 anos de cinema, essa empresa é um botequim que está no vermelho", afirma. E completa: "Estou me lixando para a eleição, de dona Dilma [Rousseff] ou de quem quer que seja".

A cem dias do lançamento do longa, em 1º de janeiro de 2010, ele diz à Folha que se sente vítima de "pré-censura" e ressalta que o filme não tem "nenhum vínculo político".

Folha - O senhor tem afirmado que espera 20 milhões de espectadores para "Lula, o Filho do Brasil". É um número pretensioso, não?

Luiz Carlos Barreto - O filme parte do princípio dos 5 milhões. Se puder ir a 10, 15, 20... Não é impossível. Nos anos 70, os filmes faziam até 10% da população brasileira. "Dona Flor [e seus Dois Maridos]" fez 12 milhões quando o país tinha 120 milhões [de habitantes]. Hoje, temos 180 milhões. Sonhar em fazer 15, 16, 18 milhões, é um sonho, mas é realizável. Aí é que entra a necessidade de trabalhar fora dos padrões normais, de se lançar um filme fora dos mecanismos normais. Você começa a procurar formas de atrair o público que não tem o hábito de ir ao cinema, de adequar a política de preço às classes de baixa renda.

Folha - Trabalhar "fora dos padrões" inclui usar mecanismos do próprio governo?

Barreto - É absolutamente uma má interpretação dizer que o filme está procurando a máquina governamental. Ao contrário, estamos longe da máquina governamental, das máquinas partidárias. O filme não tem nenhum vínculo político, mesmo porque não se pode fazer um filme político.

Quando você faz promoções, você tem que encontrar os canais. Atrair a classe de trabalhadores, funcionários públicos, aposentados. Se eu quero atrair estudantes, eu vou atrás da UNE. Fomos procurar as centrais sindicais. Elas não são máquinas do governo.

Mercedes Sosa foi a voz da canção de protesto nos anos 70 e 80

A cantora Mercedes Sosa nasceu na cidade argentina de Tucumán, no dia 9 de julho de 1935. Ela morreu hoje, aos 74 anos.

Ela começou a carreira em 1950, aos 15 anos. Ao lado de um grupo de amigas, ela participou de uma competição na rádio local, LV12, de Tucumán, apresentando-se sob o pseudônimo de Gladys Osorio.

Ela ganhou o primeiro prêmio do concurso, um contrato de dois meses para trabalhar na emissora. Por conta de seus grandes e lisos cabelos pretos ganhou o apelido de La Negra.

Na década de 1960, a cantora se envolveu com a música folclórica argentina. Com o marido, Manuel Oscar Matus, gravou seu primeiro disco, "Canciones con Fundamento", em 1965. Neste ano, também gravou a música "Palomita del Valle", no álbum "Romance de la Muerte de Juan Lavalle", de Ernesto Sábato e Eduardo Falú.

Em 1967, passou a ser conhecida nos Estados Unidos e Europa, após se apresentar em Miami, Lisboa, Porto e Roma, entre outras cidades.

Alguns anos depois, gravou com Ariel Ramirez e Felix Luna, a "Cantata Sudamericana" e "Mujeres Argentinas", além de um tributo também à chilena Violeta Parra, no álbum "Homenaje a Violeta Parra".


Militante ativa

Em 1979, um show na cidade de La Plata é interrompido e Mercedes e o público são presos. No mesmo ano, exila-se em Paris e depois se instala em Madri. Ela regressou à Argentina em 1982.

Militante ativa contra a ditadura militar nos anos 70 e 80 --quando se celebrizou como "a voz" da canção de protesto latino-americana--, Sosa apoiou a eleição dos Kirchner recentemente.

Nos últimos anos, antes do agravamento de seu estado de saúde, excursionou por diversos países da América Latina e Europa, se apresentando com grande sucesso. Em 2007, cantou em São Paulo e negou que aquela era sua última vez no Brasil

"De jeito nenhum", disse Sosa à Folha antes do show. "Ainda vou cantar na Europa e quero voltar ao Brasil muitas vezes."

O show realizado há exatos dois anos na Via Funchal, em SP, foi sua despedida por aqui.

Cantora Mercedes Sosa morre, aos 74 anos, em Buenos Aires

da Folha Online

A cantora argentina Mercedes Sosa morreu hoje, aos 74 anos, no hospital em Buenos Aires onde estava internada há cerca de um mês.

Sosa foi internada por conta de um problema hepático que piorou com complicações pulmonares. Nos últimos dias, ela respirava com a ajuda de aparelhos.

O filho de Sosa, Fabián Matus, afirmou à imprensa argentina que o momento era de "oração", mas que ainda tinha esperanças sobre a recuperação de sua mãe.

"Ela viveu plenamente seus 74 anos, fez praticamente tudo o que quis, não teve nenhum tipo de barreira nem medo. Viveu uma vida muito plena, que foi dolorosa, pelo exílio", disse.

A cantora já havia sido hospitalizada em março deste ano, devido a um quadro de pneumonia e desidratação.

A saúde frágil da cantora a impediu de lançar oficialmente seu álbum duplo "Cantora", que traz participações de Caetano Veloso, Shakira e Joan Manuel Serrat, entre outros artistas.

Com uma carreira de mais de quatro décadas, Mercedes Sosa foi uma das vozes mais representativas da música popular argentina e da América Latina.