quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Brad Pitt e Angelina Jolie doam US$ 1 milhão para ajuda humanitária ao Haiti

(EFE)


Brad Pitt e Angelina Jolie, o casal mais famoso de Hollywood - e também um dos mais solidários -, disseram que se sentem "devastados" pelos estragos causados pelo terremoto no Haiti e anunciaram doação de US$ 1 milhão de dólares para ajuda humanitária, informou hoje a revista People.

O dinheiro será destinado à organização Médicos sem Fronteiras, através da fundação Jolie-Pitt, criada pelo casal.

"É incrivelmente horrível uma catástrofe deste tamanho atingir pessoas que sofrem com extrema pobreza, violência e distúrbios durante tantas décadas", comentou Jolie, enquanto Pitt assinalou a importância de uma rápida intervenção perante dramas humanos como este.

"Entendemos que a primeira resposta é crítica para cobrir as necessidades imediatas das pessoas que ficaram desabrigadas, sofreram traumas e requerem atenção urgente", declarou o ator.

Os atores declararam sua intenção de trabalhar "muito de perto" com o conhecido músico haitiano Wyclef Jean para apoiar "os esforços humanitários" no país caribenho.

Jean, ganhador de vários prêmios Grammy por colaborações em discos de R&B e rap, é embaixador da Boa Vontade de seu país e fundou em 2005 uma organização solidária, Yelé Haiti, que contribuiu ao arrecadar cerca de US$ 400 mil junto a outras entidades graças a campanhas de doação mediante mensagens de telefone celular.

"O Haiti enfrenta um desastre natural sem precedentes, um terremoto que não se parece com nada que o país tenha experimentado antes. Temos que atuar já", comentou Jean em comunicado.

Pitt e Jolie são conhecidos pelos grandes investimentos que realizam cada ano em programas humanitários através da Jolie-Pitt Foundation.

Em 2009 o casal doou US$ 6,8 milhões a ONGs como Global Health, Human Rights Watch, Armed Services YMCA ou Make It Right Foundation, esta última iniciada por Pitt para a reconstrução de Nova Orleans, cidade americana devastada pelo furacão Katrina.

O terremoto aconteceu às 19h53 (Brasília) de terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, capital do Haiti. O primeiro-ministro do país, Jean-Max Bellerive, cifrou hoje em "centenas de milhares" o número de mortos.

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 11 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.

A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu no terremoto.

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